tag:blogger.com,1999:blog-82795525481855864722024-03-12T20:02:34.691-07:00Jefferson EduardoJeffersonhttp://www.blogger.com/profile/07040920715836374803noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-8279552548185586472.post-89913725755153386022009-12-23T07:50:00.000-08:002009-12-23T07:54:09.250-08:00Sensação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivgsNTP9M43jx1r481Rlv7rLuOqIpauIRicNtcSujDl1jcZqb6F7mFOb_2T5lpBq0zqdbqcKYP7LPpn7eqRGyrgqSZ2K0h7wQ8qQkFys8_ZN4nZrZ0gXa8qg4cHK2fXohrsJQg3iALjCE/s1600-h/vela.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418460311372956738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 306px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivgsNTP9M43jx1r481Rlv7rLuOqIpauIRicNtcSujDl1jcZqb6F7mFOb_2T5lpBq0zqdbqcKYP7LPpn7eqRGyrgqSZ2K0h7wQ8qQkFys8_ZN4nZrZ0gXa8qg4cHK2fXohrsJQg3iALjCE/s320/vela.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:georgia;color:#ff0000;"><em>Noite desolada em que me encontro,<br />Perdido sem a solução, que me é indiferente,<br />Abismo sem fim! Nítida é sua imponência<br />O silêncio me cerca, sufocando-me com seu vazio físico,<br />Sobre a mesa uma vela,<br />Trazendo-me a libertação do meu mal sem lógica,<br />Apenas ela me distrai, com sua sombra e cor, projetada no abismo da escuridão acinzentado, sem nuvem alguma,<br />Fixamente encara o cansaço do vento que a penteia,<br />Seu corpo branco remete ao bem, bem que me torna bom e lúcido,<br />Protegendo-me dos traumas humanos,<br />Porém, matéria ela é,<br />Seu bem é passageiro, forasteiro, sem rodeio, certeiro, sem ela me torna o devaneio,<br />Quero ser liberto!<br />Meu pulmão se enche de ar,<br />Células de coragem me tomam, e restrinjo e a vela de suas funções,<br />Luz, já não há,<br />Cor, apenas o cinza da Lua, que invade minha janela,<br />Medo, seu mal é passageiro. </em></span></div>Jeffersonhttp://www.blogger.com/profile/07040920715836374803noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8279552548185586472.post-3827434711903353812009-12-21T17:34:00.001-08:002009-12-21T17:44:59.221-08:00É a Verônica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXAv0Lkknil2ts-HNBU2DTP-z4aGACDpm9FrutuJAL5XadUBKgqrUrjU2TFqxQJZ0pfAHHMhXTHZsFKfdOS5bYCZT2gUQn8OBeOyhzHkyv31z0VDvjgcAa6y8W8OWmoGWwznIN4zfytHU/s1600-h/C%C3%B3pia+de+2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5417868420464894514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXAv0Lkknil2ts-HNBU2DTP-z4aGACDpm9FrutuJAL5XadUBKgqrUrjU2TFqxQJZ0pfAHHMhXTHZsFKfdOS5bYCZT2gUQn8OBeOyhzHkyv31z0VDvjgcAa6y8W8OWmoGWwznIN4zfytHU/s320/C%C3%B3pia+de+2.JPG" border="0" /></a><br /><div><br />Irônica Verônica,<br />Menina que mata, fita, encanta e ilude, pois não vive,<br />Debruço-me sobre teus complexos olhos acastanhados,<br />Onde não há ilusão, engano ou clareza,<br />Sobre teu cabelo passo os dedos da imperfeição,<br />Sua delicadeza é como o Sol, incandescente, porém indecente,<br />Me perco no teu sorriso, sorriso esse que é simples,<br />Ora! O simples às vezes é tudo,<br />Biônica Verônica,<br />Lê o íntimo da alma,<br />Como as páginas do gigante e exaustivo livro existencialista chamado “Vida”,<br />Verônica que ama, odeia, chora, sorri, luta e reluta conta si mesma,<br />Devaneio de muitos, desejo de todos, Mulher desenhada,<br />Bip, Bip, Bip, Bip, Bip,...<br />Droga de despertador!<br />Doce sonho,<br />Ilusória Verônica.</div><div></div><div></div><div></div><div> </div>Jeffersonhttp://www.blogger.com/profile/07040920715836374803noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8279552548185586472.post-48519982900114064892009-12-21T06:26:00.000-08:002009-12-21T06:39:23.742-08:00E eu alí !<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWWmxpGfTxfqbP5UImb9Pd_ANzyEOc0Veuqr0cFnimBGhqBZsu_1H7T3Eed_vC7FeJjEFcKOjbCfdi_oiIIgrz2WbP0rQyw0qZW-4M88d_hDAmVCKoCou-DiXgUfy0oSezgkoJ1KB_lg/s1600-h/menina_janela.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5417698882744903282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibWWmxpGfTxfqbP5UImb9Pd_ANzyEOc0Veuqr0cFnimBGhqBZsu_1H7T3Eed_vC7FeJjEFcKOjbCfdi_oiIIgrz2WbP0rQyw0qZW-4M88d_hDAmVCKoCou-DiXgUfy0oSezgkoJ1KB_lg/s320/menina_janela.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:130%;"><strong><br /></strong></span>Noite de Chuva,<br />Olho pela Janela e vejo a curva desenhada pelas gotículas na vidraça,<br />Ao fundo o piano ao som de “Blues”,<br />Ninguém sai, ninguém entra, ninguém ouve, ninguém sente, ninguém canta, ninguém toca,<br />Apenas a chuva impõe sua soberania sobre o telhado,<br />Assim como o grito da alma, que grita a tua consciência e nos remete ao obscuro eu,<br />Veias correndo, coração pulsando, o lado escuro dos meus olhos observa e os ouve,<br />O compasso ritmado da melódica chuva de verão não condiz com a orquestra da carcaça humana,<br />Regresso a janela e a forasteira chuva passa,<br />Passa como o tempo, que nunca passa!<br />Apenas a vida acontece,<br />Apenas a alma padece,<br />Apenas o dia anoitece,<br />E eu ali na janela, esperando o meu relógio mudar o destino, e ordenar tudo novamente.<br /><br /><br /><br /><br />Jefferson Eduardo – 21/12/2009Jeffersonhttp://www.blogger.com/profile/07040920715836374803noreply@blogger.com6